Quando o Partido Socialista apresentou as suas listas para as eleições de 12 de outubro, na Horta, não se limitou a cumprir uma formalidade, mas mostrou que está pronto para abrir um novo capítulo na política local. O PS pretende mostrar que é capaz de se reinventar, apresentar novas caras e recolocar a Horta no lugar que merece.

O que salta à vista nesta candidatura é a aposta num projeto coletivo que valoriza tanto a experiência como a juventude, unindo mais de 300 cidadãos em torno de um compromisso comum: servir o Faial. Este envolvimento alargado demonstra que a política ainda pode mobilizar e que há, entre nós, quem esteja disposto a dedicar tempo e energia para melhorar a vida da comunidade.

Com uma equipa profundamente renovada, o partido procura dar sinais de vitalidade democrática. O facto de não apresentar candidatura nos Cedros pode ser visto por alguns como fraqueza, mas também revela a honestidade de reconhecer limites e falhas que ultrapassam a lógica partidária. É, portanto, um gesto de transparência.

Renovar não é fácil; implica riscos, exige coragem e, sobretudo, pede um equilíbrio entre juventude e experiência. Ao colocar Inês Sá na corrida à presidência da Câmara Municipal, o PS aposta numa liderança feminina que simboliza essa viragem. A escolha de Vítor Pimentel para a Assembleia Municipal reforça a ideia de proximidade e experiência.

Inês Sá representa a capacidade de olhar em frente, de pensar o concelho com visão, sensibilidade e determinação. Mas há algo ainda mais importante: a forma como se apresenta aos faialenses. Sem ataques ou discursos de divisão, tem mostrado uma postura exemplar, escolhendo falar de soluções concretas e de propostas reais para melhorar o dia a dia da nossa ilha. Esta é uma campanha feita pela positiva, focada na construção de um futuro melhor.

O PS quer aproximar o poder local dos cidadãos e devolver centralidade ao Faial. O compromisso não é com conveniências partidárias ou estruturas regionais: é, acima de tudo, com os faialenses. Queremos que a ilha volte a ter a força e a voz que merece nos Açores.

As soluções propostas são concretas e abrangem áreas essenciais para o futuro do Faial. O partido quer apostar na juventude, criando oportunidades de formação, emprego e habitação que segurem os nossos jovens na ilha. Quer reforçar a economia local, apoiando o comércio, os empresários, os pescadores e os agricultores, e valorizar o turismo sustentável, respeitando a identidade da ilha. Há também atenção à habitação e ao ambiente, garantindo que o desenvolvimento da Horta seja equilibrado e sustentável. Na cultura e no desporto, o objetivo é dar mais meios às associações e coletividades, pois são elas que mantêm viva a alma faialense. E, acima de tudo, o PS quer aproximar a Câmara dos cidadãos, ouvir mais e decidir com a população, porque governar é servir e não impor.

A nossa ilha tem história, tem talento e tem gente capaz de projetar um futuro de progresso. O PS acredita no potencial do Faial e quer devolver-lhe o protagonismo nos Açores. Esta é a altura de mostrar que a nossa voz conta e que não nos resignamos a ser apenas espectadores.

Em outubro, os faialenses não votarão apenas em listas ou em partidos.

Votarão numa ideia de futuro. Com esta candidatura, o PS dá o primeiro passo de um novo ciclo político no concelho, um ciclo de esperança, de participação e de progresso, que os faialenses vão concretizar com o seu voto.